Feeds:
Posts
Comentários

Chegando (de novo)

Bom dia a todos,
Desculpem-me pelo silêncio.
Entre outras coisas, uma certa dificuldade de refazer caminhos como se não houvesse nada no passado que ainda pudesse nos ensinar.
Pensando nisso (com a melhor das intenções) comecei a reorganizar o nosso blog (estou só começando). Uma das coisas que estou fazendo é rever todas as perguntas que foram feitas ano passado e mudá-las para uma outra página “? 2010” colocando no início da pergunta, em maiúsculas, o assunto abordado ali. Talvez, no futuro, possamos organizá-las não por data, mas por assunto. Uma coisa de cada vez.

PERGUNTAS DOS PROFESSORES

Abri uma nova página “? Profs” onde vocês encontrarão perguntas feitas por mim (ou pelo Zé ou pela Camila ou pela Fabiana ou pelo Emiliano ou pelo Daniel) (a combinar) cuja resposta deve envolver pelo menos um parágrafo. Haverá apenas uma pergunta por semana, mas a resposta (individual) é obrigatória.

Antes que vocês se revoltem e rasguem as próprias vestes, digo: alegrem-se com a possibilidade de refletir e aprender com vocês mesmos.

RELATÓRIOS

Coloquei no Blog os relatórios enviados. Por favor, confiram. Fiz observações e perguntas.

Caso você não encontre um relatório que você fez, por favor, seja compreensivo e envie-me novamente. Gratíssimo.

CARONA

Pegando uma carona na resposta da Fabiana, inseri na página “Ver Ouvir” um texto chamado “O Passo e o Diálogo”.

Ele começa assim:

“O encontro entre um professor e um aluno pode ser de fato um momento mágico. Bom, isto quando o professor quer ensinar algo que o aluno quer aprender. Acontece que esta é apenas uma das várias possibilidades para a forma como este encontro pode se dar. O professor pode querer ensinar algo que o aluno não sabe se quer aprender…”

Caminhamos juntos.

Beijos e abraços,

Lucas

Caros jovens educadores, aqui é a Fabiana. Eu estava dando uma olhada nas perguntas de vocês e me deparei com uma da Vanessa.  Então, resolvi responder a todos porque, provavelmente, vocês devem passar por essa mesma situação que está inquietando a Vanessa. Abaixo, a pergunta e logo após minha resposta. Espero que lhes seja útil.

Pergunta da Vanessa:

Hoje na aula o aluno João Vitor não estava a fim de participar nas atividades, eu insisti com q ele fizesse nas primeiras vezes devo continuar a fazer assim ou devo deixar com que ele se interesse?

Minha resposta:

Vanessa, pensa comigo: por que a gente se reúne numa sala de aula? É para aprender e ensinar alguma coisa, não é? Ou seja, estudar! É por isso que as salas de aula existem. E a gente estuda, aprende e ensina por meio das atividades e das conversas que acontecem na sala, não é?

Então, é isso que dá sentido à presença de alunos e professores numa sala: o trabalho que está sendo realizado. Imagina se você, como educadora, chegasse numa sala e dissesse: “Pessoal, hoje eu não estou a fim de propor nada para fazermos “. Não seria muuuuuuito estranho? Qualquer um na sala iria te responder: “Se você não está a fim de propor nada, o que você veio fazer aqui?” Não é isso que eles iriam te responder? Então, se uma criança te diz (ou se comporta como se dissesse): “Professora, hoje eu não quero fazer nenhuma atividade que vc está propondo”, da mesma forma você deveria responder a ela: o que  você está fazendo aqui, então? É isso que as crianças precisam entender e é nosso dever, como professores, ensinar: elas precisam aprender que a sala de aula é um lugar de trabalho. É pra isso que as pessoas estão ali reunidas. E esse trabalho é estudar. E a gente estuda fazendo coisas, discutindo sobre aquilo que é feito…. Se um aluno não está a fim de fazer esse trabalho, não tem sentido ele estar ali presente, você me entende?

Eu tenho certeza que se você e todos os educadores disserem isso muitas vezes para os seus alunos, eles vão entender perfeitamente que não tem sentido estar numa sala de aula e se recusar a fazer aquilo que deve ser feito ali, ou seja: estudar. Se essa recusa for radical, ou seja, o cara não fizer nada mesmo, vocês têm algumas alternativas: a primeira é pedir que ele se retire do grupo, que fique isolado na sala mesmo enquanto os outros alunos fazem o que deve ser feito. De vez em quando (porque a docência deve ser sempre muito generosa), vocês podem perguntar a ele se ele já está preparado para voltar ao grupo. Se ele, além de não fazer nada, atrapalhar o grupo, vocês podem solicitar que ele vá para a sala da Coordenação e que fique lá até quando for necessário. E daí, quem estiver na coordenação garante que ele fique ali sentado, até que se sinta disposto a voltar e fazer o trabalho.

Vocês estão me entendendo? Sala de aula é lugar de trabalho. Assim como um baile funk é lugar de dançar, de se divertir, de ouvir música alta. Se alguém não está a fim de tudo isso, não deve ir a um baile funk, não é? Da mesma forma, se alguém não está a fim de estudar, não deve estar numa sala de aula.

PS: Espero que vocês tenham gostado da leitura do livro de Paulo Freire. Ele foi escolhido com muito carinho e especialmente para vocês porque é um livro muito profundo, mas muito fácil de ser lido. Se vocês quiserem, nós podemos organizar um momento especial para falarmos sobre a obra do Freire, um dos educadores mais porretas que esse mundo já viu. Eu conheço uma pessoa que poderia participar desse encontro conosco e tenho certeza que seria muito bacana.

É só combinarmos. Um beijo a todos.

Fabiana

Bienvenidos!

Olá pessoal,

apenas para dar-lhes as boas vindas e aquecermos as coisas por aqui.

Que vocês aproveitem muito esta oportunidade de aprender coisas tão bacanas!

Sugiro que o Everton seja o professor Pasquale, e corrija os erros de português.

beijos.

Camila.

meus relatórios+Michele

Gente adicionei 5 zerelatorios na folha dos mesmos. são os meu comentários sobre minhas próprias aulas.

Sobre o relatório da Michele quem mais estava nesta aula? Vocês concordam com as impressões dela? Principalmente em achar a aula chata e ela chata?

Sei lá ser bravo não é ser chato, uma adrenalina a mais pode ser um estímulo real…

Ninguém quer bancar aTia chata, mas fazê-lo uma vez ou outra não é o fim do mundo.

bjus

Entendi +dúvidas

Oi Lucas,

Agora entendi! Na verdade eu é que estava de bobeira e não tinha ainda me tocada da página relatórios do blog. Estava só os recebendo por mail.

Bom, comecei a corrigir meu erro acessando a página dos relatórios e achei tudo um pouco confuso. Muitas vezes não fica claro de quem é o comentário e quem é o lider da aula.

Por exemplo:

1- na aula de 7/5 da manhã: eu dei a aula e tem um comentário sobre ela que não é meu (nem concordo com ele!).

2 -Também não entendo porque existem poucos comentários sobre as aulas que dei, tendo sempre um “observações ver com o Zé”. Pelo meu entendimento minhas aulas devem ser comentadas por todos, sendo de minha responsabilidade elaborar o relatório final, assim com você vem fazendo com as aulas do Passo.

Sinceramente, acho que nosso blog e a net de maneira geral são formas espetaculares de comunicação, mas precisamos “afinar melhor” esses nossos instrumentos. Indo direto ao ponto: não estou vendo um bom aproveitamento das páginas “planejar”, “relatórios”, “posts” e “perguntar e responder”. Acredito que as divisões geradas por essas páginas estão mais pulverizando a informação do que organizando-a.

Ou não!

abração zé

Tentando esclarecer

Zé,

Veja na minha mensagem que esse meu post é um comentário a respeito de um relatório que a Michele teria escrito. O relatório já está na página de relatórios. Dê uma olhada. Ao que tudo indica, a história é um pouco mais complicada, pois ainda não sei se a Michele de fato escreveu o relatório e quando o fez. Estou aguardando novas informações. De qualquer forma quase todos os meus comentários valem pra todos. Vale pra pensar.

Vamos nos falando.

Um grande abraço,

Lucas

estou perdendo algo?

Oi Lucas e Michele,

Numtôintendendonada!!!

O que está acontecendo? perdi alguma parte da discussão? Você se falaram “au privave”?

Contem para mim vá!

abs

Para pensar

Povo,

Enviei este comentário para a Michele por conta das observações que ela fez no seu último relatório.

Segue para vocês todos pensarem sobre.

Michele,

Estou preocupado com vocês. Já dei aula pra essa galera (selecionei essa galera) e eles são ótimos. O que quero dizer? Que a culpa é de vocês? Em parte sim. Eles são crianças, eles não têm culpa de nada, eles ainda estão aprendendo o que é limite. E cabe a nós ajudá-los nisso. Você começa a entender porque há tantos maus professores por aí. Várias pessoas começaram cheias de disposição, super bem intencionadas e com o tempo foram desistindo. Sei que não é simples nem bom ouvir isso, mas só digo isso pois confio muito em você e devemos pensar nisso como um momento a ser superado. Adoraria entrar no meio de uma aula dessas de vocês e botar os pingos nos is, acalmar a turma e dizer pra vocês: “viu gente, está tudo na nossa mão”. Mas não é assim… Então, veja-me como parceiro e continue ouvindo o que eu tenho pra dizer:

1) Atenção!!! Eles estão testando vocês! Toda criança faz isso. Sua priminha faz isso! Tudo certo. Acalme-se sempre. Não é pessoal. Lembre-se, eles são crianças. Já trabalhei com eles e sei do que estou falando.

2) Atenção!!! A partida nunca estará ganha. Não haverá o dia em que você entrará em sala de aula e todos instantaneamente irão se calar apenas por estarem na sua presença. Se isso acontecer ou é um filme americano ou você conseguiu de fato se transformar numa megera!!!

3) Atenção!!! Nunca são todos!. Havia pelo menos um que merecia a sua aula. Pare a aula e dê para ele essa aula. Peça desculpas a ele pela bronca que ele está recebendo por causa de outros e siga em frente. Os outros? Os outros merecem tua bronca e se não se enquadrarem podem perfeitamente ficar de fora. Vários irão perceber que é melhor ir contigo.

4) Atenção!!! Pergunte-se: “Estou sendo clara?” Uma ordem confusa confunde o raciocínio e leva à dispersão. Sabe quando você vai a um filme e começa a não entender nada. O próximo passo é uma vontade louca de levantar e ir embora. Pense nisso. Pergunte a eles mais de uma vez. Explique mais de uma vez. Faça tudo que você puder para se certificar que a maioria está te acompanhando.

5) Atenção!!! Sinta-se livre para tentar algo completamente inusitado. Algo que quebre o esquema. Se você em algum momento pensar: “E se eu fizesse isso?” Faça. Mesmo que seja pra se arrepender depois. Exercite sua liberdade. Conquiste-a.

Um beijo,

Lucas

Oi Gente,

Apenas relembrando:

Dia 25 – terça: não estarei na EA. Para aula de teoria seguiremos com a música Morena do Mar de Caymmi. Todos já tem as partes (existem sobras na pasta rosa). O foco da aula são as colcheias.

Dia 28 – sexta: estarei presente na aula de investigações na qual abordaremos os instrumentos de teclas (piano, cravo, sanfona, teclados, etc.)

abs

Pessoal, segue a ata da reunião:

1) Respondendo a duvida sobre quais os objetivos finais das aulas de cantar e tocar com O Passo, Lucas Ciavatta respondeu:

– Falta para os educadores repertório de ritmo (Lucas vai passar o conteúdo do Samba).

-O objetivo é que os alunos cantem e toquem cada vez melhor. Por enquanto, não é preciso que se preocupem com “onde devem chegar” com os alunos.

-Foi criada uma nova página para as folhas d’O Passo.

2) Relatórios

Reponsável pelos relatórios da manhã: Vitor Coimbra

Responsável pelos relatórios da tarde: Michele Magalhães

Todos devem enviar os relatórios ao Lucas, que deverá postá-los no blog (os prazos para envio são os mesmos das perguntas). Michele e Vitor são responsáveis pelo envio dos relatórios dos colegas. Devem estar no controle.

3) A liderança das disciplinas foi reorganizada. (Lucas, por favor, inserir a grade das lideranças).

Os assistentes devem estar em todas as aulas, e devem desempenhar real “assistência” ao líder, como foi conversado.

4) Planejamento

Zé Alexandre apresentou o planejamento das aulas:

Investigações – Ritmos brasileiros e apresentação das famílias dos instrumentos e relação com a Orquestra.

Teoria – Rítmica, leitura e ditado.

Terças-feiras – Exercícios d’O Passo, Canto e Teoria.

Sextas-feiras – Exercícios d’O Passo, Percussão e Investigações.

beijos.